segunda-feira, 3 de julho de 2017

Primeira experiência em televisão


    No dia 29 de junho, tivemos a nossa primeira experiência com a televisão. Nós, Camila e Valentina, nos juntamos com as colegas Esther Oliveira, Francine Massoco, Letícia Santos, Manuela Neves, Nathália Pavão e Vitória Piuco, para executarmos o trabalho. Foi criado o "20 minutos" um programa dividido em dois blocos, sendo o primeiro uma entrevista e o segundo, um debate.
     O assunto escolhido para o programa foi: "As mudanças propostas pela prefeitura de Porto Alegre em relação à educação". Cada pessoa do nosso grupo teve uma função: Camila - âncora; Esther, Vitória e Nathália fizeram a entrevista; Valentina, Letícia, Manuela e Francine foram responsáveis pelo debate.
     Nossa entrevistada foi a pedagoga Martina Pereira Gomes, que trabalha no município há um ano e meio e atua como professora na Escola Municipal Marcírio Goulart. A confirmação dela surgiu apenas um dia antes do programa ser gravado, nos restando pouquíssimo tempo para armarmos toda a pauta. Também conseguimos contato com mais fontes, em especial com a professora Luciana Soares, da EMEF Mariano Beck. Através de uma pequena entrevista via e-mail, foi adquirido um bom material para argumentos no debate.
     No dia da gravação, apesar do nervosismo e a pressão de decorar os tópicos a serem falados, tudo estava correndo bem. A entrevistada já havia chegado e faltavam poucos minutos para entrarmos no estúdio. Devido ao atraso na organização dos primeiros grupos, tivemos que esperar mais 20 minutos para podermos enfim gravar.
    Pedimos desculpa à entrevistada, pois ela se encontrava em horário de trabalho e, portanto, qualquer atraso era prejudicial. Tínhamos preparado placas para auxiliar o grupo com o tempo. Como os blocos de dez minutos, estavam escritos nas placas “5 min – metade”, “2 min – começa a encerrar”, “1 min – finalizando” e “30 seg – tchau”. Contudo, devido ao atraso, nossos blocos foram reduzidos para 7 minutos cada, então modificamos também as placas.
     Dentro do estúdio, eu (Valentina) segurei as placas durante o primeiro bloco, já que participaria apenas do segundo, enquanto a Letícia cronometrava o tempo. A entrevista correu bem, mas devido ao tempo e às longas perguntas, não pudemos questionar a pedagoga tanto quanto gostaríamos. Tivemos um pequeno intervalo, apenas para trocar as integrantes e nos despedirmos da entrevistada.
     No segundo bloco, a Vitória ficou responsável pelas placas e pelo tempo. Tínhamos ensaiado o debate, ou seja, a ordem e o que cada uma iria falar. Não contávamos com o nervosismo, e na hora acabou sendo tudo improvisado. Desse modo expressamos maior naturalidade e o programa ficou muito melhor do que tínhamos ensaiado. Nossa primeira prática em jornalismo televisivo foi um sucesso!

Camila Pires e Valentina Rodrigues



domingo, 2 de julho de 2017

Análise do texto "Nova cultura visual? Netflix e a mudança no processo de produção, distribuição e consumo do audiovisual"

O artigo de Miriam Rossini e Aline Renner mostra o surgimento de novos meios de produção audiovisual, como o Netflix. Este, em 20 anos de existência, criou mudanças no processo de criação, distribuição e consumo de filmes e séries: "o Netflix ignora a janela padrão de treze a dezessete semanas entre a estreia do filme no cinema e a possibilidade de vê-lo em casa, em DVD". 

Multiscreen video é o termo utilizado para definir a técnica de adaptação do Netflix para computadores e mobiles. As autoras trazem a afirmação do Diretos de Design do Netflix, Dantley Davis, que diz que o mobile tem sido o mais utilizado, por causa das mudanças que vêm ocorrendo nos smartphones nos últimos anos. 

É destacado no texto que nos seus primeiros anos "o Netflix era visto pelos estúdios de cinema e canais de televisão como um 'veículo' para que filmes e programas mais antigos possuíssem uma nova forma de sobrevida comercial". Desde o início das produções "originais Netflix", a plataforma vem ganhando cada vez mais importância. House of Cards e Orange Is The New Black são algumas das produções mais renomadas. 

No Festival de Cannes de 2017, a estreia do Netflix foi alvo de vaias durante a projeção de seu filme "Okja". O Festival de Cannes não gostou da ideia do Netflix tentar lançar o longa nos cinemas franceses no mesmo dia que ele sairia para a plataforma. Uma lei do país diz que um longa-metragem deve ficar fora de serviços de streaming por pelo menos 36 meses depois do lançamento nos cinemas. Isso mostra que parte da indústria não está feliz com a mistura do streaming com o cinema.

O Netflix abrange a prática de binge-watching quando se trata de televisão. Esta prática retrata a ideia de assistir, normalmente, de 2 a 6 episódios em sequência. De acordo com o artigo, muitos americanos são adeptos e preferem assistir séries dessa maneira. 

O texto traz uma reflexão de como será o futuro da televisão e do cinema. Eu, como uma grande fã do mundo das artes, acho o ritual de ir ao cinema muito bonito. Tenho orgulho de dizer que vi certos filmes na "tela grande", no entanto eu acho ótima a ideia de ter um acesso mais rápido de ver os filmes logo depois que eles saem dos cinemas. Quanto as séries, acredito que o Netflix tem um grande avanço em suas originais, todavia vejo que eles são muito criticados pela demora de disponibilizar séries que não são de sua autoria, algo que eu concordo que eles deveriam se "agilizar".

Camila Pires

Resenha "Nova cultura visual: Netflix e a mudança no processo de produção, distribuição e consumo do audiovisual"



Ao longo dos anos, os filmes evoluíram tanto em qualidade de som e imagem quanto aos veículos em que são transmitidos. Nos dias de hoje, com a internet cada vez mais encrostada na vida das pessoas, as produções passam por um momento de transição para esse meio. Esta é a pauta abordada no artigo de Mirian Rossini e Aline Renner, as quais utilizam a evolução do Netflix como exemplo.
Com o advento da televisão e, posteriormente, o VHS e o DVD, as noções de consumo doméstico e privado de filmes tiveram suas primeiras modificações, tornando a sala de cinema apenas mais um dos espaços disponíveis para se assistir as produções. Para o Netflix, não foi diferente.
A empresa que teve início em 1997, nos Estados Unidos, começou como uma distribuidora de DVDs. Com em média mil títulos presentes no catálogo online, ela enviava os conteúdos por correio após serem alugados. Após aderir ao sistema de assinaturas e estas alcançarem os 4,2 milhões de assinantes, o Netflix teve sua primeira grande inovação: a disponibilização de filmes on demand via streaming, em 2007.
A partir daí o serviço, que estava disponível apenas através do site da empresa, se expandiu para diversos aparelhos que possuíssem acesso à rede, como o Xbox, P2P, Internet TV, dentre outros. Em 2010, já se encontrava disponível em um aplicativo para aparelhos mobile, como smartphones e tablets.
“Simultaneamente, o Netflix realizava acordos com produtoras e distribuidoras dos conteúdos de cinema e televisão como Paramount, Sony, Disney, MGM, Miramax, BBC e Warner, aumentando significativamente seu catálogo online. ”

Um dos pontos que o Netflix soube aproveitar muito bem (ao meu ver) foi o tempo que um filme demora a chegar nas telas de tv, após seu lançamento nos cinemas. Ao fazer acordos com estúdios de cinema e distribuidoras de conteúdo televisivo, a empresa conseguia reduzir o tempo de espera para disponibilizar as produções em seu catálogo. Posteriormente, o Netflix iniciou a produção de conteúdo próprio, o qual tornava disponível “tudo de uma só vez”, contrariando a maneira tradicional televisiva (um episódio por semana). Isso dava ao assinante a liberdade de poder assistir quando e em que ordem quiser.
Uma das reflexões propostas pelas autoras é o futuro do cinema, tendo em vista os avanços das empresas de on demand via streaming. Para mim, o cinema nunca vai deixar de existir pois, por mais que tenhamos a comodidade de assistirmos a grandes filmes em casa, não terá a influência do local, a famosa “magia do cinema”. É a mesma lógica de jantar fora: todos temos a liberdade de jantar em casa, mas o clima e a emoção proporcionada pelos restaurantes, ainda mais em ocasiões especiais, sempre dará um toque a mais ao evento.

sexta-feira, 30 de junho de 2017

Aula Prática - Boletins de Vídeo

Hoje (22/06), na aula de Laboratório de Jornalismo, efetuamos a tarefa de gravar um boletim em vídeo de, em média 40 segundos, abordando alguma notícia da atualidade.
Eu, Valentina, escolhi a prorrogação do caso do senegalês que devolveu dinheiro, após receber uma nota de R$ 100 por engano.
Segue abaixo o meu boletim:
 

Eu, Camila, optei falar sobre os seguimentos do incêndio que ocorreu em Portugal, no último sábado.
Segue abaixo o meu boletim:

                                    


Análise do Jornal Extra

Os vídeos apresentam pouca edição, com filmagens improvisadas. Alguns vídeos são mais elaborados e com fotografia melhor, mas a maioria deles são feitos a partir de imagens executadas pelas pessoas que estiveram em algum local quando ocorreu alguma situação. Com isso, os vídeos acabam por ser mais amadores. Os "ao vivos" e vídeos gravados na redação dão o ar de informalidade.

Os temas são variados, como polícia, famosos, política e futebol. Eles apresentam uma frequência diária, tendo mais de um vídeo por dia. Os vídeos, que são de curta duração, são destinados para quem lê o jornal, parecendo ser um complemento de matérias.

Camila Pires, Esther Oliveira, Letícia Santos e Manuela Ribeiro

Aula de introdução ao Módulo Vídeo

No dia 8 de junho, conhecemos a história de como surgiu o vídeo, até o modelo atual. O professor Marcelo nos apresentou a parte teórica e depois requisitou que a turma se dividisse em grupos e analisasse como alguns meios de comunicação estão utilizando a Internet para fazer vídeos.
Abaixo encontram-se as informações destacadas da aula.

Como a TV surgiu:
  • Jakob Berzelius descobriu o selênio em 1817, um elemento químico essencial.
  • Em 1923, o iconoscópio de Vladimir Kosma Zworyki fez uma transmissão de imagem de 45km.
  • Em 1931 começam as transmissões da CBS com a W2XAB.
  • São instaladas antenas da NBC no Empire State Building, em 1932.
  • A televisão é apresentada pela RBC em 1939.
 TV no Brasil:
  • O país foi o sexto a fazer transmissões regulares.
  • Figura importante: Assis Chateaubriand.
  • Dividida em 5 fases: Elitista - o televisor era considerado luxo; Populista - surgem os programas de auditório; Desenvolvimento Tecnológico - órgãos oficiais estimulam o crescimento de programas; Expansão Internacional; Globalização e TV Paga.
  • 1950 - transmissão analógica; 1965 - transmissão via satélite; 1972 - transmissão em cores.
TV Digital x Vídeo Digital x Vídeo on Demand:
  1. SmarTV
  2. YouTube
  3. NetFlix

Análise do texto "Rádio e Internet: novas perspectivas para um velho meio"

      Atualmente, são poucos os modelos de plataformas comunicativas que conseguem obter êxito sem que possua algum canal online. O texto de Paula Cordeiro nos traz a uma reflexão importante: a adaptação de um dos mais antigos modelos de comunicação à nova era da internet. 
Ela começa definindo a rádio como "um meio de comunicação extraordinariamente rico, com uma narrativa singular e para muitos, fascinante. Tradicionalmente conhecida como um meio imediato e
irrepetível [...]." 
Contudo, ela parece estar em um processo de transição para o universo online, acarretando no surgimento de dois novos modelos.
      O modelo telemático ou webradio é caracterizado pela sua dependência quanto aos aspectos visuais e gráficos do site, o tornando exclusivamente online. Apesar de a autora ressaltar que ainda é um modelo em desenvolvimento, ele proporciona aos ouvintes/utilizadores a liberdade de serem não apenas telespectadores, mas também criadores de conteúdo. 
      O modelo multimediático utiliza a plataforma online como um suporte para as rádios. Ele se utiiza de todos os recursos da rede (hiperlinks, interatividade, dados atualizados, etc) para aproximar e informar os utilizadores, criando um ciclo de atração e regresso dos mesmos. Nesse modelo, é disponibilizado na internet desde informações sobre os jornalistas à notícias e playlists, bem como passatempos, e oportunidade de comunicação com a rádio, proporcionando maior interatividade dos utilizadores. Paula Cordeiro nos traz como exemplo o portal de música "O Cotonete", no qual os usuários podem criar suas próprias "rádios".
      Acredito que a ideia proposta para reflexão é extremamente pertinente para os dias atuais, num momento em que o jornalismo, nas suas mais variadas formas, enfrenta uma reinvenção. Contudo, acredito que o texto poderia ser mais comprimido, tendo em vista a enorme quantidade de redundâncias contidas na segunda metade da obra.
Valentina Rodrigues