sexta-feira, 30 de junho de 2017

Aula Prática - Boletins de Vídeo

Hoje (22/06), na aula de Laboratório de Jornalismo, efetuamos a tarefa de gravar um boletim em vídeo de, em média 40 segundos, abordando alguma notícia da atualidade.
Eu, Valentina, escolhi a prorrogação do caso do senegalês que devolveu dinheiro, após receber uma nota de R$ 100 por engano.
Segue abaixo o meu boletim:
 

Eu, Camila, optei falar sobre os seguimentos do incêndio que ocorreu em Portugal, no último sábado.
Segue abaixo o meu boletim:

                                    


Análise do Jornal Extra

Os vídeos apresentam pouca edição, com filmagens improvisadas. Alguns vídeos são mais elaborados e com fotografia melhor, mas a maioria deles são feitos a partir de imagens executadas pelas pessoas que estiveram em algum local quando ocorreu alguma situação. Com isso, os vídeos acabam por ser mais amadores. Os "ao vivos" e vídeos gravados na redação dão o ar de informalidade.

Os temas são variados, como polícia, famosos, política e futebol. Eles apresentam uma frequência diária, tendo mais de um vídeo por dia. Os vídeos, que são de curta duração, são destinados para quem lê o jornal, parecendo ser um complemento de matérias.

Camila Pires, Esther Oliveira, Letícia Santos e Manuela Ribeiro

Aula de introdução ao Módulo Vídeo

No dia 8 de junho, conhecemos a história de como surgiu o vídeo, até o modelo atual. O professor Marcelo nos apresentou a parte teórica e depois requisitou que a turma se dividisse em grupos e analisasse como alguns meios de comunicação estão utilizando a Internet para fazer vídeos.
Abaixo encontram-se as informações destacadas da aula.

Como a TV surgiu:
  • Jakob Berzelius descobriu o selênio em 1817, um elemento químico essencial.
  • Em 1923, o iconoscópio de Vladimir Kosma Zworyki fez uma transmissão de imagem de 45km.
  • Em 1931 começam as transmissões da CBS com a W2XAB.
  • São instaladas antenas da NBC no Empire State Building, em 1932.
  • A televisão é apresentada pela RBC em 1939.
 TV no Brasil:
  • O país foi o sexto a fazer transmissões regulares.
  • Figura importante: Assis Chateaubriand.
  • Dividida em 5 fases: Elitista - o televisor era considerado luxo; Populista - surgem os programas de auditório; Desenvolvimento Tecnológico - órgãos oficiais estimulam o crescimento de programas; Expansão Internacional; Globalização e TV Paga.
  • 1950 - transmissão analógica; 1965 - transmissão via satélite; 1972 - transmissão em cores.
TV Digital x Vídeo Digital x Vídeo on Demand:
  1. SmarTV
  2. YouTube
  3. NetFlix

Análise do texto "Rádio e Internet: novas perspectivas para um velho meio"

      Atualmente, são poucos os modelos de plataformas comunicativas que conseguem obter êxito sem que possua algum canal online. O texto de Paula Cordeiro nos traz a uma reflexão importante: a adaptação de um dos mais antigos modelos de comunicação à nova era da internet. 
Ela começa definindo a rádio como "um meio de comunicação extraordinariamente rico, com uma narrativa singular e para muitos, fascinante. Tradicionalmente conhecida como um meio imediato e
irrepetível [...]." 
Contudo, ela parece estar em um processo de transição para o universo online, acarretando no surgimento de dois novos modelos.
      O modelo telemático ou webradio é caracterizado pela sua dependência quanto aos aspectos visuais e gráficos do site, o tornando exclusivamente online. Apesar de a autora ressaltar que ainda é um modelo em desenvolvimento, ele proporciona aos ouvintes/utilizadores a liberdade de serem não apenas telespectadores, mas também criadores de conteúdo. 
      O modelo multimediático utiliza a plataforma online como um suporte para as rádios. Ele se utiiza de todos os recursos da rede (hiperlinks, interatividade, dados atualizados, etc) para aproximar e informar os utilizadores, criando um ciclo de atração e regresso dos mesmos. Nesse modelo, é disponibilizado na internet desde informações sobre os jornalistas à notícias e playlists, bem como passatempos, e oportunidade de comunicação com a rádio, proporcionando maior interatividade dos utilizadores. Paula Cordeiro nos traz como exemplo o portal de música "O Cotonete", no qual os usuários podem criar suas próprias "rádios".
      Acredito que a ideia proposta para reflexão é extremamente pertinente para os dias atuais, num momento em que o jornalismo, nas suas mais variadas formas, enfrenta uma reinvenção. Contudo, acredito que o texto poderia ser mais comprimido, tendo em vista a enorme quantidade de redundâncias contidas na segunda metade da obra.
Valentina Rodrigues

quarta-feira, 21 de junho de 2017

Análise do texto "Rádio e Internet: novas perspectivas para um velho meio"

A autora do texto, Paula Cordeiro, define o rádio como "um meio de comunicação extraordinariamente rico". A grande questão do texto é: como que as rádios estão se adaptando com as tecnologias nessa Era Digital. Em diversas rádios, a Internet passou a ser uma ferramenta de trabalho, e muitas estações começaram a liberar seus programas em sites, sem alterar a transmissão original.

Modelo multimediático é o uso da Internet como um suporte para as rádios. Paula afirma que um website de uma rádio sempre deverá atrair o utilizador e o regresso do mesmo. Grande parte das rádios mostram suas programações, informações sobre locutores e jornalistas, dados sobre as playlists, passatempos e notícias. Esse modelo, atualmente, recorre a todos os recursos da rede (interactividade, hiperligações, atualização constante, etc). A autora destaca como exemplo o portal de música "O Cotonete".

O modelo telemático se refere a rádios exclusivas online, chamadas de webradio. Passa a ser um meio dependente do visual, da qualidade gráfica do site. Paula reconhece que esse modelo ainda está se desenvolvendo, todavia ele pode trazer uma grande novidade: os ouvintes/utilizadores podem ser os produtores da comunicação. 

O texto se torna um pouco redundante no final, contudo ele me fez refletir sobre a minha visão do rádio. Normalmente, eu só ligo ele para ouvir música e só o ouço no carro. Alguns anos atrás, dei uma chance aos podcasts. Foi quando um dos meus youtubers favoritos, Tyler Oakley, criou o seu, chamado PsychoBabble. Eu até gostei, mas não consegui acompanhar. Percebi que ao entrar na Faculdade de Jornalismo, as coisas começaram a mudar: passei a ter mais vontade de escutar sobre as notícias e ouvir mais o rádio. Acredito que as webradio podem ter o mesmo efeito do YouTube, fazendo com que, cada vez mais, o público passe a criar conteúdo. 

Camila Pires

Análise de O Nome Disso é Mundo

O Nome Disso é Mundo é um podcast com convidados, sendo que o entrevistado, personagem principal, teve vivência no local tema do episódio, a Mongólia. Esse relato contribui para que a narrativa não seja cansativa, mas sim concreta.

A sonoplastia é perceptível na abertura, em intervalos e no fundo das falas. Todas as músicas são animadas, sendo a da abertura mais chamativa, enquanto as de segundo plano são mais discretas.

O conteúdo do podcasat segue o estilo reflexivo, apresentando experiências com a finalidade de retratar culturas e práticas de locais que pouco são comentados. Por se tratar de um nicho, o público para qual o podcast é voltado é um tanto específico –  pessoas com curiosidade sobre lugares menos populares do mundo.

Camila Pires, Letícia Santos e Manuela Ribeiro

Aula de introdução ao Módulo Áudio

No dia 18 de maio, o professor Marcelo introduziu para a turma o Módulo Áudio. Conhecemos a história do rádio, suas funções e modelos. Já tínhamos ouvido falar um pouco de como o rádio surgiu na disciplina do professor Marquinho, História da Comunicação, mas na manhã de quinta-feira, conhecemos mais sobre essa área do jornalismo.
Segue abaixo as informações destacadas durante a aula.
  • Surgimento do Rádio: final do século XIX; o telégrafo era o grande conector do mundo; existem 3 pessoas que foram pioneiras no surgimento do aparelho, Padre Landell, Guglielmo Marconi e Nikola Tesla.
  • No Brasil: primeira transmissão em 1922, com o discurso do presidente Epitásio Pessoa; em 1923 surge a Rádio Sociedade no Rio de Janeiro; utilização do espectro eletromagnético, um bem público e limitado; Voz do Brasil, criado por Getúlio Vargas em 1934.
  • Amplitude Modulada (AM): qualidade baixa de áudio; raio de propagação maior; mais notícias e segmentos populares.
  • Frequência Modular (FM): qualidade melhor de áudio; raio de propagação menos; explora mais os gêneros musicais. 
  • Ondas Curtas (OC) ou Short Waves (SW): qualidade baixa de áudio; raio de propagação grande.
  • Funções dentro de uma rádio: Produtor - quem organiza os programas; Repórter - realiza reportagens ao vivo ou gravadas; Apresentador - quem toma decisões chave; Chefe de Reportagem - quem coordena os repórteres; Coordenador de Jornalismo - pensa em estratégias e grandes coberturas.
  • Modelos: rádio-revista; síntese noticiosa; debates.
  • Modelos de emissoras: rádio musical; talk-and-news; mistas.
Após a parte teórica da aula, o professor pediu para que a turma analisasse alguns podcasts. Eu, Camila, me juntei com as colegas Letícia Santos e Manuela Ribeiro para ouvirmos o podcast "O Nome Disso é Mundo". Quando terminamos a análise, começamos a nos preparar para o nosso programa de rádio, que foi executado na semana seguinte.

Camila Pires

sexta-feira, 16 de junho de 2017

Primeira Experiência em Rádio

    A última quinta feira (1/06), tivemos nossa primeira experiência ao gravar um podcast. Eu, minha parceira Camila e as colegas do blog Fascínio Jornalístico, Manuela, Esther e Letícia, compúnhamos o grupo que abordaria o assunto "Filmes - Lançamentos 2017".
Estávamos com o roteiro em mãos, completamente pronto. O primeiro desafio surgiu nos ensaios: o tempo. Tínhamos muito o que falar, e  o tempo máximo de 15 minutos nunca pareceu tão pouco. Algumas adaptações foram feitas. Problema resolvido. Entramos no estúdio pela primeira vez. 
    A sala pequena, com isolamento acústico, possuía uma mesa com seis microfones e um computador. Ao lado, uma mesa de som, com inúmeros botões. Atrás de nós, outro computador que seria usado pelo professor, Marcelo Crispim, que faria a gravação do áudio. Eu (Valentina) fiquei encarregada de controlar as músicas e toda a mesa de som, bem como o tempo do programa. Mesmo com uma breve explicação de como selecionar as faixas e do que significava cada botão da mesa, na primeira metade do programa tive muitas dificuldades. Foi ao ar o nosso primeiro podcast: Foco na Pipoca.
    Um misto de nervosismo e pânico tomava conta de mim: não conseguia ler os títulos das músicas e nem lembrava dos botões, ao mesmo tempo que lia minhas falas para o microfone. Resultado: primeira metade do podcast quase inaudível, apenas músicas muito altas. Como eu, Camila também estava nervosa. Só a pressão de estarmos em um lugar que não conhecíamos, falar o roteiro corretamente e apenas uma chance para gravar (ap vivo) aumentava os níveis de adrenalina de todas as cinco ali presentes.
    Por fim, mesmo aos trancos, tenho orgulho do nosso primeiro podcast. Os únicos problemas que tivemos foram técnicos, pois o roteiro foi falado corretamente e o tempo total teve uma precisão quase surpreendente: fechamos o programa em 14min e 59 segundos. Além do que foi muito divertido todo o planejamento do programa. Foi, sem dúvida alguma, muito gratificante para todas nós.
Camila Pires e Valentina Rodrigues

quarta-feira, 7 de junho de 2017

O Jornalismo Pós-Trump

     Não é de hoje que se pode observar a falta de apuração e o excesso de sensacionalismo da mídia. E, infelizmente, esses aspectos foram impulsionados nas últimas eleições presidenciais dos Estados Unidos: a figura polêmica de Trump dominou as plataformas midiáticas do mundo inteiro, especialmente da América do Norte.
     Como era de se esperar, o crescente numero de besteiras ditas pelo então Presidente, Donald Trump, era sim proposital. No livro Trump: A Arte da Negociação, publicado em 1987, ele revela como manipulou jornalistas a seu favor, tirando proveito inclusive de notícias ruins:
"Se me perguntam qual o lado negativo de construir o maior prédio do mundo, eu mudo o discurso para o lado positivo, dizendo que Nova York merece o prédio mais alto do mundo, que vai bombar a cidade e recuperar o prestígio do passado. Se me perguntam por que só faço obra para rico, eu digo que não é só para rico. Meus empreendimentos beneficiam milhares de pessoas que poderiam estar desempregadas, mas estão trabalhando na construção, e isso faz co que eu pague mais impostos para a cidade. [...] Eu mexo com a fantasia das pessoas. Elas não costumam pensar grande sobre si mesmas, mas adoram quem se comporta assim. É por isso que um exagero nunca faz mal. Elas querem acreditar no grande, no maravilhoso, no espetacular. Chamo isso de hipérbole verdadeira. É uma forma inocente de exagero, mas muito boa para autopromoção."
     O erro dos jornalistas foi querer publicar cada barbariedade dita pelo candidato, sem a devida e necessária aprovação. Foi querer correr e divulgar primeiro, sem o comprometimento com a qualidade dos materiais que estavam disponibilizando. Trump atingiu seu objetivo, e foi eleito. Nunca antes houve uma quantidade tão esparsa das chamadas Fake News, tal como posterior aumento exorbitante de assinaturas de jornais nos Estados Unidos. As pessoas estão carentes de boa informação, cansadas de um jornalismo superficial, sensacionalista, que se preocupa apenas em dar furos. Há uma deficiência na preocupação com a necessidade do leitor, com o que ele precisa de fato ter conhecimento.
     Por fim, a urgência em resgatar as raízes, a essência do jornalismo, nunca foi tão clara como é agora, após Trump. Para o editor do Washington Post, Martin Baron, "o jornalismo não é dizer que uma casa está pegando fogo. É saber por que a casa está pegando fogo. É denunciar a pedofilia na Igreja Católica, mas ainda mais importante é entender por que as autoridades encobrem esse fato."
     As vezes é preciso retornar ao passado para salvar um possível futuro. Para mim, é desse regresso que o jornalismo precisa. "Um passo para trás para que hajam dois à frente."