quarta-feira, 21 de junho de 2017

Análise do texto "Rádio e Internet: novas perspectivas para um velho meio"

A autora do texto, Paula Cordeiro, define o rádio como "um meio de comunicação extraordinariamente rico". A grande questão do texto é: como que as rádios estão se adaptando com as tecnologias nessa Era Digital. Em diversas rádios, a Internet passou a ser uma ferramenta de trabalho, e muitas estações começaram a liberar seus programas em sites, sem alterar a transmissão original.

Modelo multimediático é o uso da Internet como um suporte para as rádios. Paula afirma que um website de uma rádio sempre deverá atrair o utilizador e o regresso do mesmo. Grande parte das rádios mostram suas programações, informações sobre locutores e jornalistas, dados sobre as playlists, passatempos e notícias. Esse modelo, atualmente, recorre a todos os recursos da rede (interactividade, hiperligações, atualização constante, etc). A autora destaca como exemplo o portal de música "O Cotonete".

O modelo telemático se refere a rádios exclusivas online, chamadas de webradio. Passa a ser um meio dependente do visual, da qualidade gráfica do site. Paula reconhece que esse modelo ainda está se desenvolvendo, todavia ele pode trazer uma grande novidade: os ouvintes/utilizadores podem ser os produtores da comunicação. 

O texto se torna um pouco redundante no final, contudo ele me fez refletir sobre a minha visão do rádio. Normalmente, eu só ligo ele para ouvir música e só o ouço no carro. Alguns anos atrás, dei uma chance aos podcasts. Foi quando um dos meus youtubers favoritos, Tyler Oakley, criou o seu, chamado PsychoBabble. Eu até gostei, mas não consegui acompanhar. Percebi que ao entrar na Faculdade de Jornalismo, as coisas começaram a mudar: passei a ter mais vontade de escutar sobre as notícias e ouvir mais o rádio. Acredito que as webradio podem ter o mesmo efeito do YouTube, fazendo com que, cada vez mais, o público passe a criar conteúdo. 

Camila Pires

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